O processo de urbanização elaborado ao longo dos anos no Brasil causou um processo de segregação, levando uma quantidade cada vez maior de famílias a deixar as áreas mais centrais da cidade e se dirigirem à periferia. Esta, desprovida de uma infra-estrutura adequada e distante da vida produtiva da cidade, faz com que a vida destas se torne muito difícil. Essa situação se mantém porque permite lucros sempre crescentes a um pequeno grupo.
O processo de urbanização elaborado ao longo dos anos no Brasil causou um processo de segregação, levando uma quantidade cada vez maior de famílias a deixar as áreas mais centrais da cidade e se dirigirem à periferia. Esta, desprovida de uma infra-estrutura adequada e distante da vida produtiva da cidade, faz com que a vida destas se torne muito difícil. Essa situação se mantém porque permite lucros sempre crescentes a um pequeno grupo.
Terapia Ocupacional
Terapia Ocupacional
''É um campo de conhecimento e de intervenção em saúde, educação e na esfera social, reunindo tecnologias orientadas para a emancipação e autonomia das pessoas que, por razões ligadas a problemática específica, físicas, sensoriais, mentais, psicológicas e/ou sociais, apresentam, temporariamente ou definitivamente, dificuldade na inserção e participação na vida social. As intervenções em Terapia Ocupacional dimensionam-se pelo uso da atividade, elemento centraliador e orientador, na construção complexa e contextualizada do processo terapêutico''
''É um campo de conhecimento e de intervenção em saúde, educação e na esfera social, reunindo tecnologias orientadas para a emancipação e autonomia das pessoas que, por razões ligadas a problemática específica, físicas, sensoriais, mentais, psicológicas e/ou sociais, apresentam, temporariamente ou definitivamente, dificuldade na inserção e participação na vida social. As intervenções em Terapia Ocupacional dimensionam-se pelo uso da atividade, elemento centraliador e orientador, na construção complexa e contextualizada do processo terapêutico''
quinta-feira, 19 de maio de 2011
segunda-feira, 9 de maio de 2011
O que você faz com o seu tempo?
''Se o homem não faz algo útil
ele faz algo inútil''
Através da dinâmica do tempo, na qual os alunos desenharam um relógio e nele escreveram o que fazem em cada momento do dia e após compartilharam suas rotinas com a turma, aprendemos a olhar o nosso dia-a-dia com outros olhos, apartir do ponto de vista do outro. O que consideramos como uma rotina normal, sem graça ou até mesmo tediosa para uns, é para outros uma meta a ser alcançada, um sonho, ou até mesmo um privilégio. Quando acreditamos que não fazemos ''nada de mais'' na nossa vida, e saimos dessa visão egoísta e olhamos ao redor passamos a dar mais valor ás pequenas coisas. As pequenas e simples atividades que fazem parte da rotina e são desempenhadas facilmente por uns como por exemplo se alimentar com as próprias mãos para outros que precisam vencer alguns obstáculos para esse nível de independência são grandes e importantes atividades e conquistas que fazem parte da vida humana. Por isso valorize as suas atividades e administre bem o seu tempo!
ele faz algo inútil''
''O progresso contínuo é fundamental tanto para as pessoas como para as organizações, porque nada permanece igual na vida. A natureza nos mostra claramente que ou você está vivo e crescendo, ou está morrendo, morto ou declinando.''
''O fazer é algo inerente ao ser humano.''Através da dinâmica do tempo, na qual os alunos desenharam um relógio e nele escreveram o que fazem em cada momento do dia e após compartilharam suas rotinas com a turma, aprendemos a olhar o nosso dia-a-dia com outros olhos, apartir do ponto de vista do outro. O que consideramos como uma rotina normal, sem graça ou até mesmo tediosa para uns, é para outros uma meta a ser alcançada, um sonho, ou até mesmo um privilégio. Quando acreditamos que não fazemos ''nada de mais'' na nossa vida, e saimos dessa visão egoísta e olhamos ao redor passamos a dar mais valor ás pequenas coisas. As pequenas e simples atividades que fazem parte da rotina e são desempenhadas facilmente por uns como por exemplo se alimentar com as próprias mãos para outros que precisam vencer alguns obstáculos para esse nível de independência são grandes e importantes atividades e conquistas que fazem parte da vida humana. Por isso valorize as suas atividades e administre bem o seu tempo!
quarta-feira, 4 de maio de 2011
A Doença mental e a Terapia Ocupacional
No Doente Mental, as avd’s ficam prejudicadas devido ao déficit de atenção, concentração, tolerância, memória, seqüência lógica e habilidades manuais, abrindo espaço para o manuseio de recursos artísticos com finalidades terapêuticas.
O ambiente (setting) onde serão trabalhados tais objetivos, é de fundamental importância para o sucesso do mesmo. Na dinâmica deste setting, devem ser observados minuciosamente, as expressões faciais, verbais e materiais, que são de grande valia para a formulação das trilhas associativas. Nestes momentos acrescenta-se a possibilidade de mostrar sentido e significado, que têm sido buscados através da observação das atividades.
A atividade expressiva utilizada pela Terapia Ocupacional pode de início causar angústia com o resultado, devido a representação do íntimo do indivíduo, trazendo a tona, conflitos muitas vezes desconhecidos pelo próprio.
A Terapia Ocupacional vê o homem com um todo, biopsicosocialmente, portanto, o seu conhecimento compreende um jogo entre o que é sentido e o que é pensado.
Dentre tantas atividades, a Terapia Ocupacional obtém melhores resultados com o Doente Mental através das atividades expressivas e artísticas por possibilitarem a tentativa da representação dos sentimentos, sem a presença da linguagem verbal. O homem consegue sua reestruturação, através da modelagem, em suas tentativas de moldá-la, ao se identificar com a matéria.
As atividades por si só são terapêuticas, mas cabe ao terapeuta selecionar e analisar o que cada uma proporciona, e aplicá-las de acordo com as necessidades do cliente.
Terapia Ocupacional é atividade de maneira geral, não resume-se a auto-expressivas, mas na doença mental, é a mais eficaz. A atividade artística proporciona a auto-expressão, por mobilizar sensibilidade e criatividade, que são particulares em cada um.
Em muitos casos, a comunicação verbal com doentes mentais, tem o mínimo de possibilidades de êxito, favorecendo a fundamentação da Terapêutica Ocupacional por utilizar atividades que permitam a expressão de vivências não verbalizáveis.
terça-feira, 3 de maio de 2011
Entorpecimento
Drogas
Sonolência permanente
Métodos agressivos
Distância
Perda da criatividade
Isolamento
Destruição de parte do cérebro
Desrespeito
Invisibilidade
Perda de memória
E se fosse com você?
Apoie!
Abandono
Sofrimento psíquico
Lobotomia
Dor
Coma insulínico
Eletrochoque
E se fosse com você?
Apoie!
A experiência de Nise da Silveira
Nise da Silveira foi a psiquiatra precursora da experiência da terapia ocupacional no Centro Psiquiátrico em Engenho de Dentro. Experiência que demonstrou a validez da terapêutica ocupacional tanto no campo da pesquisa do processo psicótico quanto na prática do tratamento.
As atividades eram selecionadas de maeira adequada á condição psíquica de cada paciente, foi verificado que dentre elas as que permitiam mais fácil acesso ao mundo interno do esquizofrênico eram a pintura e a modelagem. Da seção de Terapêutica Ocupacional nasceu o Museu de Imagens do Inconsciente em 1952, suas imagens eram estudadas em séries para acompanhar o desdobramento dos processos intrapsíquicos.
Infelizmente a onda obscurantista que invadiu a psiquiatria através de uma ''camisa de força química'', que tentou acabar com os sintomas ao invés de investigar as causas dos problemas psíqicos inibiram a criatividade dos pacientes e sufocaram o exercício das diferentes atividades criadoras que humanizavam o paciente-ativo e aliviava o sofrimento psíquico, descaracterizando o senido da terapia ocupacional.
As atividades eram selecionadas de maeira adequada á condição psíquica de cada paciente, foi verificado que dentre elas as que permitiam mais fácil acesso ao mundo interno do esquizofrênico eram a pintura e a modelagem. Da seção de Terapêutica Ocupacional nasceu o Museu de Imagens do Inconsciente em 1952, suas imagens eram estudadas em séries para acompanhar o desdobramento dos processos intrapsíquicos.
Infelizmente a onda obscurantista que invadiu a psiquiatria através de uma ''camisa de força química'', que tentou acabar com os sintomas ao invés de investigar as causas dos problemas psíqicos inibiram a criatividade dos pacientes e sufocaram o exercício das diferentes atividades criadoras que humanizavam o paciente-ativo e aliviava o sofrimento psíquico, descaracterizando o senido da terapia ocupacional.
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